Confira 7 exemplos de dinâmicas de motivação para colocar em prática
Manter a motivação e o engajamento em níveis constantes é um desafio permanente para quem administra os recursos humanos de qualquer negócio. Sem isso, pode haver desmotivação e perda de produtividade. Para ajudar nessa tarefa, cabe ao gestor pensar em uma série de estratégias, incluindo nisso dinâmicas de motivação.
Essas atividades, que competem ao setor de RH, devem ser bem pensadas e aplicadas, contribuindo para a elevação da disposição da equipe e melhoria da comunicação, ao mesmo tempo em que trabalha novas competências em cada um dos membros da equipe.
Para ajudar você a aplicar as melhores dinâmicas de motivação, preparamos este artigo. Acompanhe!
Por que vale a pena adotar as dinâmicas de motivação na empresa?
Contar com uma equipe bem treinada e motivada é fundamental para alcançar os objetivos do negócio. Por isso, quando a gestão de RH aposta nas dinâmicas de motivação, ela eleva o nível de engajamento dos colaboradores, o que colabora de forma positiva para que eles se empenhem mais em suas tarefas, o que eleva o nível de produtividade.
Além disso, ações como essas fortalecem a marca empregadora da empresa, pois mostra para o funcionário que a empresa se preocupa com eles. Como consequência, as pessoas permanecem mais tempo na organização, o que diminui o índice de turnover. Além disso, falta menos, deixando as taxas de absenteísmo em níveis satisfatórios.
Quais são os 7 exemplos de dinâmica de motivação para colocar em prática?
Com a ajuda do setor de Recursos Humanos da empresa, as dinâmicas de motivação são importantes estratégias para integrar a equipe e incentivá-las rumo aos objetivos da organização. Veja, a seguir, os exemplos de dinâmicas de motivação que você pode colocar em prática!
1. Quem eu levaria?
O principal ponto da dinâmica do “quem eu levaria?” envolve a tomada de decisão dos colaboradores, de modo que eles façam escolhas envolvendo uns aos outros. Desse modo, espera-se desenvolver entre os participantes uma maior empatia, além de fortalecer o espírito de equipe.
Para realizar essa atividade, separe antes o material necessário: você vai precisar de lápis, folhas de papel e envelopes em número condizente com a quantidade de participantes. Preencha as folhas com as seguintes perguntas, colocando-as dentro dos envelopes:
quem do grupo você queria ter ao seu lado em uma ilha deserta?
Quem você chamaria para ajudar a organizar uma festa?
Quem você escolheria para acompanhar em um cruzeiro de férias?
Distribua os envelopes com os questionários, pedindo que os participantes respondam às questões, ressaltando que as respostas serão mantidas em sigilo. Depois de recolher as respostas, o ideal é que você desenvolva novas atividades (como as indicadas abaixo) ou espere por um tempo.
De qualquer forma, ao final do período, devolva os envelopes aos participantes e peça que eles respondam novamente às questões. Eles podem manter as respostas ou alterá-las de acordo com as novas percepções em relação aos colegas de equipe.
Após essa segunda rodada, recolha todos os envelopes e contabilize as respostas. As informações do grupo como um todo devem ser repassadas de forma individual aos colaboradores, mostrando o quanto a equipe o requisita (ou deixa de fazer isso), o que permite visualizar com clareza como cada membro é admirado pelo coletivo.
2. Campo minado
Monte uma sala com obstáculos (barbantes esticados, cadeiras interrompendo as passagens, caixas ou qualquer item que seja posto como uma barreira). O ideal é que, para superá-los, o participante precise fazer um desvio de rota, por exemplo.
A partir disso, separe os participantes em grupos. Entre eles, os membros precisam decidir quem terá os olhos vendados e atravessará os obstáculos dispostos na sala, recebendo as orientações dos demais colegas. Esbarrar ou derrubar os bloqueios resulta em punições, atrasando o competidor. Quem fizer o percurso em menos tempo, ganha a dinâmica.
Tal atividade reforça a importância do trabalho em equipe, de comunicação efetiva e da capacidade de dar informações com clareza, além de fortalecer a confiança entre os colegas de trabalho.
3. Verdade ou mentira?
Para grupos de pessoas que não se conhecem muito bem ainda, a dinâmica da verdade ou mentira é bem interessante. Além disso, ela é bem simples de ser realizada e não exige maiores preparações. Para isso, cada participante receberá um papel e nele deverá listar 3 frases com relação a sua vida. Contudo, uma delas deverá ser uma mentira. Pense, por exemplo, na seguinte lista de afirmações:
Sou pai de gêmeos;
Jogo tênis muito bem;
Já escalei uma montanha.
Um por vez, cada participante se levanta e fala em voz alta sua lista de verdades ou mentiras. Enquanto isso, os demais votam a respeito da veracidade de cada informação, tentando descobrir o que realmente é verdade e o que não é.
Por mais simples que essa dinâmica pareça (pois é quase uma brincadeira) , ela é uma ótima ferramenta para fazer com que todos se conheçam melhor, reforçando o entrosamento. Ademais, ao notar o andamento da atividade, é possível delimitar novas estratégias a fim de reforçar a integração entre os companheiros de trabalho.
4. Caixa de desafio
Para quem quer trabalhar a tomada de decisões a fim de que elas sejam cada vez mais certeiras e sempre com a autoconfiança necessária, a dinâmica da caixa de desafio é uma excelente recomendação.
O primeiro passo para a condução dessa atividade demanda que você separe uma caixa escura na qual serão colocados diversos envelopes com uma série de desafios. Informe aos participantes alguns deles, que, em sua maioria, serão tarefas chatas, normalmente envolvendo pequenos “micos”, como recitar trava-línguas ou saltar pela sala em um só pé. Por fim, diga que há um desafio secreto.
Com todos cientes disso, dívida os participantes em dois grupos. Em seguida, passe a caixa para a primeira pessoa, a qual terá três opções:
Retirar um envelope e cumprir o desafio proposto. Se não fizer isso, ela perde 3 pontos. Se a tarefa for cumprida, ela ganha um ponto e pode passar a caixa;
Passar a caixa para alguém do seu grupo, o que não dá nem tira pontos;
Passar a caixa para alguém do outro grupo, perdendo um ponto.
A caixa só pode ser passada para frente 3 vezes seguidas. Na quarta, quem estiver com ela é obrigado a tirar um envelope. Com isso, é provável que as pessoas passem a caixa uma para as outras a fim de que não precisem cumprir os desafios até que não seja mais possível.
Lembra do envelope com desafio secreto? Aqui está o segredo: ele não se trata de nenhum desafio mais elaborado, mas representa um prêmio para quem tirá-lo. Ele pode ser desde uma caixa de chocolates, um livro ou até um vale-presentes. Quando isso acontecer, a dinâmica se encerra.
Essa atividade tem como principal propósito reforçar a importância de cada um assumir as suas responsabilidades e, de certa forma, recompensar quem ousa na hora de tomar decisões.
5. Dinâmica de gratidão
A dinâmica da gratidão consta de uma rodada de elogios, e não é preciso utilizar nenhum material. Funciona assim: o RH da empresa reúne os funcionários da empresa ou de um setor específico antes do início do expediente, e cada colaborador faz três elogios a um colega ou a toda a equipe.
Também é possível fazer a rodada de gratidão, que tem a mesma mecânica, mas em vez de compartilhar elogios aos pares de trabalho, são compartilhados os motivos pelos quais cada um é grato por trabalhar na companhia, projeto ou time.
Na dinâmica da gratidão os vínculos com os pares são fortalecidos, enquanto que na rodada da gratidão é fortalecido o espírito de equipe, já que os elogios não são atribuídos a um, mas a todos dos participantes. Ao colocar em prática essas dinâmicas, você aumenta a confiança entre os membros da equipe, ao mesmo tempo em que constrói um clima organizacional positivo.
6. Dando as mãos
Uma dinâmica de motivação muito eficiente para as ocasiões de confraternização é a de dando as mãos. O objetivo dessa atividade é fazer a integração da equipe e também desenvolver as habilidades do trabalho em grupo. Para tanto, é preciso seguir um passo a passo. Acompanhe!
Antes que as pessoas entrem no local da dinâmica, desenhe um quadrado ou círculo no chão com fita crepe;
Instrua a todos os participantes que formem uma roda e que deem as mãos;
Peça às pessoas para memorizar quem é seu par da direita e quem é o par da esquerda;
Instrua que os participantes soltam as mãos e comecem a circular pelo ambiente;
Solicite que todos se adentrem no espaço desenhada no chão;
Peça que os participantes segurem as mãos de seus pares originais;
Solicite a eles que voltem à posição inicial, mas sem soltar as mãos.
A dinâmica de motivação de mãos dadas funciona de forma mais eficiente com equipes formadas entre de 10 a 20 integrantes. Como é uma dinâmica que exige mais tempo, é recomendado que ela seja realizada ao final do expediente ou durante uma confraternização. O propósito dessa dinâmica é evidenciar para os participantes que, para que as metas sejam alcançadas, é preciso o trabalho de todos — os integrantes da equipe precisam dar as mãos.
7. Dinâmica da Ilha do Tesouro
A dinâmica de motivação da ilha do tesouro é utilizada para evidenciar a importância do trabalho em equipe para que os resultados traçados sejam alcançados. Para essa atividade você vai precisar de folhas de jornal, uma caixa de bombom e também pedir que os colaboradores formem pares.
Em uma ponta oposta da sala deixe a caixa de bombons em cima de uma folha de jornal. Do outro lado da sala, cada integrante da dupla deve se acomodar sobre uma folha de jornal.
O tesouro é os chocolates e o desafio dos participantes é chegar até eles sem colocar os pés fora do jornal ou rasgá-lo. Os participantes que se encostarem no chão serão eliminados. É possível cumprir o objetivo subindo no mesmo jornal e ir se movimentando em direção ao tesouro. No caso de empate, é possível dividir o tesouro entre os vencedores.
Como vimos ao longo desta leitura, as dinâmicas de motivação têm como propósito engajar as pessoas. Se bem executadas, elas são capazes de manter o time unido e produtivo, o que confere grandes diferenciais competitivos para a empresa. Lembre-se de mensurar a efetividade de cada dinâmica de motivação. Isso pode ser feito com questionários e pesquisa de satisfação, além de você poder solicitar feedback verbal aos funcionários.