O que a Rainha Elizabeth II ensina sobre carreira?

Em um mundo de constantes mudanças e mudanças diárias, onde o tempo é um dos nossos bens mais preciosos, a ansiedade reina e quase sempre queremos tudo para ontem sem muita paciência para esperar que as coisas aconteçam. Seja a nível pessoal ou profissional, devemos saber que ao longo da vida temos que experimentar diferentes situações que nos moldam e moldam nosso caráter, natureza e como nos tornamos.

E como já sabemos, nossa essência não pode ser separada, seja em casa ou no trabalho – somos um, ou seja, um ser sólido. Nunca se falou tanto em mudança de carreira ou mesmo em acidente de trabalho. Nos últimos anos, o conceito de patrimônio tornou-se ainda mais forte em todos os campos. E o que seria essa palavra na prática, senão a vida da monarca que governou a Inglaterra por 70 anos, a rainha Elizabeth II, que nos deixou nos últimos dias? Você reclamou que esteve no mesmo cargo por vários anos e muitas vezes não fez nada para mudar essa situação, e ele conseguiu ficar no mesmo cargo por sete décadas, tornando-se uma das figuras mais simbólicas da história recente, registrando o segundo maior reinado na história, apenas mais curto do que o do rei Luís XIV da França.

E claro, é importante notar que mesmo estando na mesma posição há décadas, ele se deu a oportunidade de vivenciar um novo dia. Aos 25 anos, sem experiência prática, assumiu a posição de rainha, o que, apesar do glamour, a obrigou a abrir mão de inúmeras coisas em sua vida enquanto a Europa ainda se recuperava da Segunda Guerra Mundial e passava por um período de transição.

Uma série de terremotos que mudaram e definiram a terra. Em vez de reclamar de assumir o novo poder, decidiu aceitar as oportunidades e desafios de seu novo cargo. Neste ponto, devemos lembrar a importância da educação familiar para o sucesso profissional, pois foi elaborada desde cedo com base em três grandes pilares que sustentam cada pessoa: o autocontrole, o autoconhecimento e a recusa. Não é isso que as empresas mais procuram em seus funcionários?

Essas são apenas algumas das soft skills necessárias para quem deseja o sucesso profissional. Elizabeth foi uma das líderes mais diplomáticas do mundo. Ele fez 265 visitas oficiais ao exterior, visitando cerca de 116 países e 1 presidentes americanos, além de trabalhar com 1 primeiros-ministros britânicos.

A rainha Elizabeth II visitou quatro papas – de João XXII ao Papa Francisco – e teve que criar muitas estratégias ao longo do tempo, até mesmo para se manter no poder da monarquia, mesmo em tempos modernos onde a hierarquia, pelo menos nas organizações, está cada vez mais presente. É questionado. É claro que existem muitas análises sobre o custo de manutenção de famílias reais, mas os dividendos que elas produzem também devem ser lembrados. Caso você não saiba, pesquisas mostram que a Casa de Windsor contribui com cerca de 2,7 bilhões de dólares por ano para a economia britânica. Assim, a rainha Elizabeth II foi de fato uma líder de sucesso. Movendo-se com inúmeros líderes globais, ela se permitiu aprender coisas novas o tempo todo, ouvindo ativa e humildemente, mesmo sendo uma rainha.

E como estamos falando cada vez mais sobre diversidade, vale a pena notar que ela sempre desafiou o status quo, que uma mulher só precisa aprender o básico e a rainha só precisa seguir seus conselhos. Embora Elizabeth não tenha frequentado uma escola tradicional como seus bisnetos, Elizabeth contratou tutores e buscou conhecimento profundo para poder falar com todos igualmente, o que significa que ela se preparou, algo que devemos sempre buscar em nossa vida pessoal e profissional. Da mesma forma, ele conseguiu criar uma marca forte e quase inabalável mesmo diante das adversidades. Ao fazer isso, ele deu credibilidade ao seu governo e reputação em todo o mundo. Mas é claro que não adianta só desejar, tem que ser feito. Para isso, disse sim aos desafios, mesmo com medos, medos e sem todas as respostas.

Como já sabemos, os líderes nas organizações são assim – eles não sabem tudo, nem mesmo você. Mas uma mente firme, persistente e aberta é um comportamento necessário para superar as dificuldades da vida. E você, já parou para analisar qual legado está deixando para o mundo? Que impressão você deixou nas pessoas com quem interage todos os dias? Você se sente ausente ou é um alívio? Devemos pensar constantemente no impacto do nosso trabalho, atitudes e ações na sociedade. Porque sabemos que a vida não é trabalhar e pagar as contas, precisamos de um equilíbrio entre ser e ter. Para citar o pensador Antoine de Saint-Exupéry, autor do clássico “O Pequeno Príncipe”, “o que você tira da vida, você tira”.

Pensando nisso, vale ressaltar também que todo o legado da rainha Elizabeth II começa com uma simples palavra: Protagonista – algo que separa até os profissionais medianos dos especiais, quando você opta por assumir o controle da sua vida, não, você está no comando. Para seus resultados. E quando chegar o último minuto da vida, títulos, cargos ou dinheiro não valem nada – sim, seremos lembrados por toda a vida como éramos. Pense nisso!